A educação não está sendo capaz de contribuir a superar as desigualdades nem de reduzir a brecha social, pelo que é preciso realizar maiores esforços para do que realmente se converta num motor de maior equidade social. O movimento da inclusão surgiu com força nos últimos anos para defrontar aos altos índices de exclusão e discriminação e às desigualdades educativas presentes na maioria dos sistemas educativos do mundo.
A perspectiva da inclusão demanda avançar para um único sistema educativo que seja mais diversificado para atender de forma adequada as necessidades os diferentes coletivos e pessoas, com o fim de conseguir, por diferentes vias equivalentes em qualidade, aprendizagens equiparáveis para toda a população. Isto supõe superar a atual separação entre a educação para todos e a educação para aqueles que por diferentes razões são considerados “diferentes”.