A última onda de Reformas em América Latina, iniciadas nos anos ochentas e ainda em curso, significou quantiosos investimentos, com empréstimos do Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Mundial que somam vários milhares de milhões de dólares na região.
Conquanto as Reformas são processos que requerem vários anos em completar-se, e cuja maturação demanda tempo, seus efeitos ainda não se fazem visíveis. No presente artigo se argumenta que as debilidades e insuficiências são o resultado de interpretações a respeito da ação humana que supõem que os docentes e diretores nas escolas vão mudar práticas longamente instaladas na vida cotidiana, só por mandato.
Ditas interpretações supõem que os mandatos e a informação são “instrutivos”, que produzem mudanças per se, esquecendo dimensões muito importantes presentes na ação humana e cuja consideração conduziria diretamente a dar-lhe tanta importância ao desenho como à estratégia de implantação das mudanças, e que em dita estratégia a consideração a respeito da liderança jogaria um papel central.