A presente investigação, centra-se em conhecer as representações sociais de um grupo de jovens provenientes de Liceus Municipalizados da Cidade de Copiapó, que são considerados como violentos ao interior de tais estabelecimentos, com o objetivo de oferecer uma explicação baseada nas próprias apreciações destes estudantes a respeito de suas experiências sócio-educativas.
Gera-se uma explicação a partir das grounded theories, que recolhem as representações a respeito de diversos âmbitos da existência cotidiana de tais alunos. Demonstrando que o atuar destes jovens não é considerado como anómalo, desde seu próprio ponto de vista, senão mais bem como uma forma de adaptação a uma sociedade dominante que atua de forma violenta para os mais desposeídos.
Tenta-se evitar catalogar a estes jovens agressivos como portadores de alguma patologia psicológica ou déficit de habilidades sociais, para expo-lo como um sujeito vulnerado socialmente, num sistema econômico que o postergou às esferas mais baixas do ordem social, em onde a violência, mais do que uma conduta disruptiva, é uma forma de adaptação a um sistema agressivo, baseado na concorrência e a sobrevivência do mais apto.
