O trabalho que se apresenta constitui um avanço da investigação em curso “Trabalho Pedagógico e contexto social e normativo” que se realiza em escolas primárias da Cidade de Buenos Aires. Neste artigo se analisa que características assume a participação das famílias em função do nível socioeconômico e do tipo de gestão das escolas.
A indagação se levou a cabo a partir de um estudo qualitativo etnográfico que propõe a comparação sistemática de quatro escolas de Educação Básica da Cidade de Buenos Aires. A seleção dos casos combina as variáveis: nível socioeconômico (alto e baixo) e tipo de gestão (estatal e privada).
Em primeiro lugar os resultados mostram as estruturas previstas nas escolas para a participação das famílias. Em segundo lugar se analisa a forma em que os pais expressam suas inconformidades e o grau de ingerência que têm suas reclamos na gestão da escola. Por último se oferece uma descrição do compromisso que assumem os pais com o processo de aprendizagem de seus filhos.
Podemos concluir que a participação das famílias na escola toma forma em função de diferentes condicionamentos, tanto econômicos como culturais. Consideramos que é necessário ter em conta os matizes que adquire de participação das famílias em função do contexto para que dito processo possa operar como reaseguro de sua melhora e não como promotor de maior inequidad.